Praga difícil de ser combatida
– as baratas “voadoras” , da espécie Periplaneta americana são abundantes nas
rêdes de esgôtos e águas pluviais das cidades.
As suas aparições seguem um
padrão. Elas entram voando por janelas, portas; ao entrar nas casas se debatem
fazendo um barulho característico e assustador. São também chamadas de
“cascudas”.
Costumam aparecer em banheiros
e cozinhas de apartamentos de prédios altos. Não importa a altura. Elas entram
em apartamentos no décimo andar de prédios.
Na prática, sabemos que este
inseto é um habitante das canalizações subterrâneas, procurando espaços mais
abertos, onde haja maior liberdade de movimentação. São insetos de hábitos
crepusculares e noturnos e costumam com frequência habitar nas rêdes pluviais e
de esgôtos em número incalculável. A vivência
indica que por diversas vezes, foi possível observar a presença destes
insetos, em grande número, dentro de caixas de gordura, tubulações de esgotos,
redes de águas pluviais, redes subterrâneas de energia.. Quanto maior a
quantidade de resíduos orgânicos presentes, tanto maior o número de espécimens
encontrados. Em média, é possível encontrar de 500 a 5.000 baratas por visita,
dependendo de vários fatores, tais como, tipo de matéria orgânica , tratamentos
anteriores já efetuados, produtos anteriormente utilizados, extensão da rede,
dentre outros.
Os pontos mais infestados
costumam ser aqueles próximos à área de alimentação e vestiários nas indústrias
de uma forma geral. Nas indústrias de alimentos e farmaceuticas os resíduos
decorrentes da higienização das áreas de produção são um excelente atrativo
para estes insetos.
O adulto desta espécie tem
cerca de 5 cm de comprimento e mais de 7 cm de envergadura quando está de asas
abertas. Assim, ele necessita de espaço para se locomover e principalmente para
distribuir as cerca de 90 bolsas de ovos que cada fêmea produz durante toda a
sua vida.
Ao contrário da espécie mais
caseira, a Blattella germanica, a P. americana não carrega os ovos até a
hora do nascimento. Ela produz os ovos, contidos dentro da ooteca e a libera,
colando-a com saliva em locais de fartura de matéria orgânica, que darão
condições de sobrevivência aos seus descendentes.
Os indivíduos desta espécie
vivem cerca de 440 dias e estão aptos para a reprodução em cerca de 6/7 meses.