quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

BARATAS DE ESGOTOS SÃO MUITO FREQUENTES NESSA ÉPOCA DO ANO


Praga difícil de ser combatida – as baratas “voadoras” , da espécie Periplaneta americana são abundantes nas rêdes de esgôtos e águas pluviais das cidades.

As suas aparições seguem um padrão. Elas entram voando por janelas, portas; ao entrar nas casas se debatem fazendo um barulho característico e assustador. São também chamadas de “cascudas”.

Costumam aparecer em banheiros e cozinhas de apartamentos de prédios altos. Não importa a altura. Elas entram em apartamentos no décimo andar de prédios.

Na prática, sabemos que este inseto é um habitante das canalizações subterrâneas, procurando espaços mais abertos, onde haja maior liberdade de movimentação. São insetos de hábitos crepusculares e noturnos e costumam com frequência habitar nas rêdes pluviais e de esgôtos em número incalculável. A vivência  indica que por diversas vezes, foi possível observar a presença destes insetos, em grande número, dentro de caixas de gordura, tubulações de esgotos, redes de águas pluviais, redes subterrâneas de energia.. Quanto maior a quantidade de resíduos orgânicos presentes, tanto maior o número de espécimens encontrados. Em média, é possível encontrar de 500 a 5.000 baratas por visita, dependendo de vários fatores, tais como, tipo de matéria orgânica , tratamentos anteriores já efetuados, produtos anteriormente utilizados, extensão da rede, dentre outros.

Os pontos mais infestados costumam ser aqueles próximos à área de alimentação e vestiários nas indústrias de uma forma geral. Nas indústrias de alimentos e farmaceuticas os resíduos decorrentes da higienização das áreas de produção são um excelente atrativo para estes insetos.

O adulto desta espécie tem cerca de 5 cm de comprimento e mais de 7 cm de envergadura quando está de asas abertas. Assim, ele necessita de espaço para se locomover e principalmente para distribuir as cerca de 90 bolsas de ovos que cada fêmea produz durante toda a sua vida.






Ao contrário da espécie mais caseira, a Blattella germanica, a P. americana não carrega os ovos até a hora do nascimento. Ela produz os ovos, contidos dentro da ooteca e a libera, colando-a com saliva em locais de fartura de matéria orgânica, que darão condições de sobrevivência aos seus descendentes.

Os indivíduos desta espécie vivem cerca de 440 dias e estão aptos para a reprodução em cerca de 6/7 meses.