quarta-feira, 18 de julho de 2018

Estado de São Paulo soma 11 mil ataques de escorpião


Número vem crescendo nos últimos anos. Eles entram nas casas atrás de baratas, que são seu principal alimento. Por isso, é importante deixar o ambiente sempre limpo. 
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Mais de 11 mil casos de ataques de escorpião já foram registrados este ano, no Estado de São Paulo. Estima-se que são, em média, até duas ocorrências por hora. Se esse ritmo for mantido, será ultrapassada a marca de 2017, quando foram registrados 21,7 mil ataques, contra 18 mil, em 2016. Um ano antes, o número também havia sido menor, de 15 mil. De acordo com o biólogo Giuseppe Puorto, membro do CRBio-01 – Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (SP, MT, MS), o problema em ambiente urbano é muito mais comum do que as pessoas imaginam.

“Escorpiões se alimentam de baratas, que são insetos domésticos. Eles invadem as casas atrás das baratas e depois acabam também buscando espaços onde se alojar”, explica. Segundo ele, nas grandes cidades a espécie mais perigosa é o escorpião amarelo (Tityus serrulatus), que se reproduz por partenogênese, ou seja, a fêmea se reproduz sozinha). A melhor maneira de evitar a visita desses aracnídeos é manter os lugares limpos, livres de entulhos. “No quintal de casa evite o acúmulo de telhas ou de tijolos, por exemplo.

Eles podem se esconder entre as frestas. E se perto de casa tiver algum terreno baldio, peça para que a prefeitura providencie a limpeza do local”, orienta. Se a pessoa for picada, a recomendação é procurar um serviço de atendimento médico o mais rápido possível. “Geralmente, primeiro é aplicado um medicamento para aliviar a dor provocada pela picada do escorpião. E depois, se for o caso, é aplicado o soro antiescorpiônico. “O medicamento neutraliza as toxinas do veneno circulante no corpo”, esclarece Puorto. A aplicação é geralmente indicada para crianças e idosos, considerados maior grupo de risco.

Fonte: http://webdiario.com.br