Terceiro caso foi confirmado nesta terça-feira (21) pelo Estado.
Morador de Casimiro de Abreu está internado no Hospital dos Servidores.
Paulo Henrique Cardoso e Juan Andrade
Do G1
A Secretaria Estadual de Saúde confirmou nesta terça-feira (21) o terceiro caso de febre amarela silvestre no Estado do Rio de Janeiro neste ano. O homem é morador da zona rural de Casimiro Abreu, no interior do Rio, e está internado no Instituto de Infectologia São Sebastião, no Hospital dos Servidores do Estado, na Rio. O estado de saúde é estável.
Dois casos da doença foram confirmados no dia 15 de março pelo Estado; Watila Santos, 38, morreu pela doença. Um Hospital de Campanha foi montado na cidade e intensificou a imunização, que segue no postos de saúde.
A febre amarela silvestre é transmitida por mosquitos (Haemagogus e Sabethes) que vivem nas matas e na beira dos rios, porém, o vírus é igual ao da febre amarela urbana, com os mesmos sintomas e evolução da doença.
Moradores buscam doses contra febre amarela
Cidade teve hospital de campanha montado após a confirmação da morte pela doença
A confirmação de 15 de março dava conta dos casos de Watila e do vizinho dele, de 37 anos, que segue internado no Hospital de Servidores. Não foi confirmada a relação entre o novo caso confirmado e Watila Santos.
Casos confirmados
A vacinação em massa em Casimiro de Abreu começou depois que o Governo do Estado confirmou dois casos de febre amarela na cidade. A família de Watila Santos, que morreu diagnosticado com febre amarela, foi vacinada em 15 de março: 12 adultos e nove crianças foram imunizadas.
A imunização dos parentes de Watila ocorreu na localidade de Córrego da Luz pelos agentes da Secretaria Municipal de Saúde. A região fica a seis quilômetros de distância do Centro da cidade.
Número de casos
De dezembro de 2016 até 17 de março deste ano, o Ministério da Saúde recebeu 1.561 notificações de casos suspeitos de febre amarela no Brasil. Destes, 448 foram confimados, 850 são investigados e 263 foram descartados, segundo o Ministério.
A Secretaria de Estado de Saúde do Rio informou nesta segunda-feira (20) que há 35 casos suspeitos da doença em investigação e 21 casos foram descartadas.
O levantamento do Ministério da Sáude dá conta de três casos suspeitos no Estado. Segundo a Secretaria de Estado de Sáude, a divergência ocorre porque "a definição de caso no RJ é mais abrangente do que a do MS, tendo em vista a necessidade do Estado do RJ neste monitoramento".
Fonte- G1